Saúde  / Notícia

Em relatório preliminar, os resultados da investigação apontam ao menos três itens que apresentam pontos negativos: diminuição gradativa dos atendimentos nas UBS’s (Unidades Básicas de Saúde) desde 2014; o não cumprimento de metas pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), ao realocá-los para outras funções e a falta de profissionais em programas realizados em parceria com o Ministério da Saúde, dentre outros.

Os técnicos do órgão federal iniciaram a auditoria na segunda-feira (28) e concluirão na sexta-feira (1). A iniciativa atende aos pedidos de fiscalização das denúncias sobre a gestão anterior que foram solicitadas pelo MP (Ministério Público de Mogi Mirim) e o CMS (Conselho Municipal de Saúde). A equipe responsável pela apuração dos fatos é composta por um médico, um contador e um técnico administrativo.

“A realização da auditoria é positiva, pois os apontamentos indicam que a população ficou totalmente desassistida e que agora estão sendo retomados os programas”, explicou a secretária da Pasta, Rose Silva. “Houve um comprometimento das ações, o que demanda maior tempo para reconstrução”.

No decorrer da semana, a equipe auditora trabalhou na Secretaria de Saúde e nas UBS’s (Unidades Básicas de Saúde) para fiscalizar a estrutura física dos prédios, além de averiguar se os programas realizados juntos com o governo federal estão em conformidade com as determinações do Ministério da Saúde, bem como a instauração de diálogos com os servidores da Pasta.

“A realização da auditoria é feita em todos os órgãos vinculados à Secretaria de Saúde através de vários documentos solicitados sobre os anos anteriores, bem como auditando também os primeiros seis meses da atual gestão”. A apuração anterior foi realizada no final da década de 90. 

Foto: divulgação